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16 online, onde há menos tempo disponível para se ambientar a novas ferramentas e contextos de aprendizagem. A monitorização do progresso dos formandos, a identificação e acompanhamento de questões ou barreiras são igualmente deveres críticos dos formandos para mitigar a probabilidade de desinteresse ou do seu abandono. Os sistemas de aprendizagem online empregam uma variedade de ferramentas, sistemas e software, que colocam novas exigências à competência técnica dos formadores (Volery e Lord, 2000). Os modos de comunicação também diferem nos cursos online, com uma maior dependência dos métodos de comunicação assíncrona (Hung et al., 2010). As salas de aula virtuais podem envolver métodos instantâneos de feedback remoto entre formando e formador, facilitados através de chat instantâneo, interações-vídeo, e breakout rooms em que a turma é dividida em pequenos grupos. O desenvolvimento de relações entre formandos também difere no contexto online e a natureza da forma como as relações são iniciadas e mantidas nem sempre é facilmente comparável ao ensino presencial. Naturalmente, a avaliação e o feedback são também fornecidas de diferentes formas através de métodos assíncronos. Verificou-se que práticas de avaliação, incluindo a comunicação clara de prazos e requisitos de avaliação, influenciaram positivamente o envolvimento dos formandos e a conclusão do curso (Thistoll e Yates, 2016). Os esforços institucionais e baseados na investigação para caraterizar as competências necessárias para a educação online eficaz (e.g., Goodyear et al., 2001; Dennis et al., 2004; Darabi et al., 2006; e International Board of Standards for Training, Performance and Instruction, ibstpi.org/, como citado em Beaudoin, 2015) sugerem a concomitância na conceptualização das competências essenciais dos formadores, sendo que algumas das mais importantes dos formadores online apontadas pelos estudos são: • a comunicação; • a proficiência tecnológica; • o feedback informativo; • os conhecimentos administrativos; • a responsividade; • a monitorização da aprendizagem; • o apoio aos estudantes. Sem as competências tecnológicas adequadas, os formadores arriscam-se a não conseguir dar resposta a problemas tecnológicos durante as aulas presenciais, o que pode ter impacto negativo no acesso dos formandos aos materiais de aprendizagem. As competências de comunicação são igualmente relevantes (Easton, 2003). A comunicação eficaz entre formadores e formandos em contextos de aprendizagem online depende de interações oportunas e claras através de uma variedade de formatos (Easton, 2003), incluindo email, chat, perguntas durante as aulas, avaliação e recolha de feedback. Na ausência de métodos de recolha de feedback mais imediatos disponíveis para os formadores presenciais (e.g., reuniões presenciais), a avaliação e o feedback fornecidos em contextos de aprendizagem online têm de ser tão claros e relevantes quanto possível, para que o formando os compreenda (Darabi et al., 2006). O apoio dos formadores online envolve a monitorização eficaz do progresso dos formandos, a antecipação e a resolução de questões-chave de aprendizagem e o estabelecimento e a manutenção de relações. Coletivamente, estes tipos de competências moldam a eficácia dos formadores online e, por sua vez, as experiências dos

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