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18 qualidade. O modelo Technological Pedagogical Content Knowledge (TPACK), proposto por Mishra e Koehler (2006) (ver figura 1), permite visualizar as competências dos formadores nos vários níveis, sendo possível aplicar este modelo de competências aos formadores em contextos intensivos online. Figura 1. Modelo da metodologia TPACK (Mishra e Koehler, 2006) O modelo TPACK promove uma integração significativa de tecnologia, conhecimento de conteúdos e ciências da educação (Mishra e Koehler, 2006). Assim, a capacidade de um formador utilizar a tecnologia para a obtenção de um feedback atempado, responsivo e claro torna-se ainda mais crítico num contexto intensivo online, o que pode ser exacerbado pela falta de tempo para resolver questões técnicas ou problemas de acesso ao sistema. Sendo que a tecnologia está inerentemente integrada na entrega de conteúdos e influencia as abordagens de ensino, a competência técnica deve também ser reforçada juntamente com a proficiência de conteúdos e conhecimentos educacionais junto dos formadores que ensinam online, especialmente em contextos intensivos. É evidente que as exigências em todas estas áreas de competência são suscetíveis de aumentar num contexto de entrega intensiva, e uma investigação adicional para compreender a natureza de quaisquer exigências de competências adicionais em contextos intensivos online trará valiosos contributos. Aprendizagem online: fatores críticos As abordagens eficazes à educação online devem também ter em conta as competências e as caraterísticas de base do formando. Demograficamente, existem diferenças significativas entre formandos presenciais e online (Bailey et al., 2014). Por exemplo, mais mulheres do que

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